Terrenos que ficam em área de preservação permanente estão virando depósitos de lixo e entulho em São Luís. Um deles, que fica em uma área residencial entre os bairros do Vinhais e Cohafuma, há lixo por toda a parte. Mesmo sendo ao lado de uma rua movimentada, muitos não se incomodam em deixar as sacolas no local. Os pés de babaçu, que deveriam estar protegidos pela Lei Estadual de Conservação, estão, a cada dia, perdendo mais espaço.
Como a Lei de Muros e Calcadas não é cumprida pelos proprietários, vários terrenos viram verdadeiros lixões. Um outro espaço, que fica na rua 1 do Planalto Vinhais, é mais um deles. No local há pneus, móveis e até eletrodomésticos velhos.
Mas, além de locais cheios de lixo, São Luís também tem várias áreas que recebem entulho de forma irregular. Muitas vezes a responsabilidade é de construtoras que, ao invés de contratar empresas para a limpeza das obras, acaba jogando restos de blocos e concreto em áreas impróprias.
Um vídeo feito por um morador mostra o caminhão de uma construtora despejando entulho em uma área que fica perto da Ponte Bandeira Tribuzzi, na capital. O descaso com o meio ambiente é tanto que nem mesmo o Sítio do Rangedor, uma estação ecológica, fica livre do lixo e entulho.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente informou que tem conhecimento do fato mostrado na reportagem e está intensificando a fiscalização no Sítio Rangedor. Ainda segundo a Sema, diversos empreendimentos e pessoas físicas que jogam resíduos na área já foram multados e autuados, e a cerca que contorna toda a área será recuperada. Quanto às áreas degradadas, a Secretaria de Meio Ambiente informou que elas estão sendo recuperadas por meio do plantio de mudas de espécies nativas.
A Secretaria de Obras e Serviços Públicos informou que será encaminhada uma equipe a Rua 1 do Planalto Vinhais, para tomar as medidas necessárias. Quanto a área de proteção ambiental do Sítio do Rangedor, a Semosp disse que planeja ações compartilhadas com outras secretarias.
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2013/08/areas-de-preservacao-permanente-estao-tomadas-por-lixo-em-sao-luis.html
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