Aos 30 anos, CMA inaugura novo oceanário para peixes-bois

ICMBio - http://www.icmbio.gov.br - 30/12/2010
O Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA), em Itamaracá (PE), entra em 2011 com cara nova. Na tarde da quarta-feira (29), a chefe do centro, Fábia Luna, descerrou a placa de inauguração do oceanário em formato de L, ponto alto das comemorações dos 30 anos do Projeto Peixe-Boi. Além do novo oceanário, o CMA ganhou biblioteca e auditório para 50 lugares. O local já dispõe de um cinema e uma lojinha.

O presidente do Instituto Chico Mendes de Consevação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello, presente ao evento, destacou as ações do Instituto na área de conservação da fauna e, principalmente, as conquistas do Projeto Peixe-Boi Marinho nesses 30 anos de manejo do animal, uma das espécies mais ameaçadas de extinção. Estima-se que hoje existam apenas 500 na natureza.

Fábia disse que o novo oceanário vai facilitar as ações de manejo do peixe-boi em cativeiro. "O piso tem profundidades variadas. Ao se deslocar, o animal realiza movimentos que faria normalmente no seu habitat. Isso ajuda na readaptação ao ambiente natural quando ele for reintroduzido", explicou a chefe do centro. Com os novos equipamentos, o CMA melhora também o atendimento aos visitantes, o que contribui para o incremento do turismo na região.

Durante a solenidade, Nice, a mulher do oceanógrafo gaúcho José Catuetê Albuquerque, recebeu homenagem especial. Catutetê foi um dos fundadores do Projeto Peixe-Boi em 1980. Ele morreu anos depois. De lá para cá, 85 peixes-bois foram cuidados no CMA. Desses, 65 eram filhotes. Atualmente, 12 animais podem ser vistos por visitantes e 19 estão em reabilitação e serão devolvidos ao ambiente natural. Ao longo dos 30 anos, dez filhotes nasceram nos oceanários do projeto, que estendeu suas bases para Alagoas, Paraíba, Maranhão e Pará.

EMBARCAÇÃO - Antes da solenidade de comemoração dos 30 anos do Peixe-Boi, o presidente do ICMBIo participou de cerimônia na sede do Iate Clube de Pernambuco, no Recife, de assinatura de convênio com o escritório local do Ministério da Pesca. Pelo convênio, o ministério repassa ao Instituto três embarcações (lanchas) que servirão ao patrulhamento de unidades de conservação - Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Reserva Biológia Atol das Rocas, as duas no litoral entre Pernambuco e Rio Grande do Norte, e Parque Nacional Cabo Orange, no extremo norte do País.

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Biodiversidade:Fauna

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