A Fundação de Turismo (TurisAngra), em parceria com a delegacia da Capitania dos Portos de Angra dos Reis, Inea/APA Tamoios e o Sebrae, vem discutindo, junto ao Conselho Municipal de Turismo e empresários do setor, formas de ordenar o turismo náutico, garantir a segurança de banhistas e a sustentabilidade de atrativos que recebem um grande número de embarcações durante a alta temporada. Nesta semana, foram programados quatro eventos com foco no ordenamento e qualificação do segmento.
Na segunda, dia 2, houve a primeira reunião desta série, no auditório da Defesa Civil, com cerca de 40 pessoas, entre donos de agências de turismo e marinheiros. A presidente da TurisAngra, Maria Silvia Rubio, destacou a necessidade da parceria entre a iniciativa privada e o setor público para preservar os atrativos naturais e históricos do município. Na quarta-feira, dia 4, uma reunião com o mesmo propósito reuniu aproximadamente 30 pessoas na Vila do Abraão.
- Neste Carnaval, precisamos da parceria do empresariado para não superlotarmos nossos atrativos. Por isso propomos que haja uma limitação no número de embarcações de grande porte [acima de 60 passageiros] em alguns locais. Não é viável que em lugares como a Ilha de Cataguás ancorem 10, 15 escunas de uma vez - disse a presidente da TurisAngra, que estuda, junto à Procuradoria do município, normatizar esta questão.
A proposta da TurisAngra é que as limitações sejam as seguintes: quatro escunas simultâneas, na Praia das Fechas; duas na praia da Piedade; duas nas Ilhas Botinas; cinco na Ilha de Cataguás; três na Lagoa Azul; e cinco na Freguesia de Santana. A ideia é que quando uma escuna zarpar do local, outra ancore, evitando assim o excesso de embarcações em determinado local. Vale destacar, que a Fundação de Turismo, junto ao Sebrae, estuda uma diversificação de roteiros e horários para garantir a sustentabilidade dos atrativos e do ecossistema.
O novo delegado da Capitania dos Portos, o comandante Cruz, destacou que intensificará as operações que o órgão desenvolve no período do Carnaval, inclusive com o uso de bafômetros.
- Nós vamos atuar em diversos pontos procurados no período do Carnaval. Vamos cobrar a habilitação do condutor e material de salvatagem [medidas de resgate e manutenção da vida para uso na possibilidade de um desastre] e ver se as condições da embarcação são adequadas para o transporte de passageiros. Também vamos observar a questão da ingestão de álcool, utilizando etilômetros - detalhou o delegado, que também irá fiscalizar o som alto nas embarcações, que tem sido motivo de reclamações por parte de ilhéus e veranistas.
http://angranews.com.br/2015/02/07/politica/turisangra-apresenta-propostas-para-turismo-nautico-no-carnaval/
Turismo Ambiental
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