Fundação Renova apresentará ações que vêm desenvolvendo no rio Doce desde o rompimento da barragem da Samarco. Exibição de documentários segue até domingo
Dois debates prometem aquecer o I DOC Regência - Mostra de Documentários Sobre o Rio Doce, que segue até domingo (27), na Vila de Regência, em Linhares, no litoral do Espírito Santo. O evento tem a organização do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Tartarugas Marinhas (Tamar), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O primeiro debate ocorre na sexta (25), a partir das 19h, no auditório do Tamar. Terá como tema "Recuperação e Mitigação dos efeitos da lama no rio Doce e no mar". Participarão a Fundação Renova, Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema), ICMBio e Comitê da Bahia Hidrográfica (CBH) do rio Doce e CBH Barra Seca e Foz do Rio Doce. Na ocasião, a Fundação Renova apresentará as ações e medidas compensatórias que vem desenvolvendo no leito do rio desde o rompimento da barragem da Samarco, há um ano.
No sábado (26), outra mesa de debate abordará o tema "Desafio da preservação do patrimônio socioambiental e da planície costeira do rio Doce", com presença do chefe da Reserva Biológica (Rebio) de Comboios, Antônio Pádua, e comitês de bacia hidrográfica.
Nesta quarta (23), serão exibidos o documentário Home - Meu planeta minha casa, do francês Yann Arthus-Bertrand, que trata da necessidade de preservação dos recursos naturais para a sobrevivência das pessoas. Na sequência será exibido o documentário Expedição Álvaro Aguirre, a reportagem de Carla Osório, pela TV Assembleia (ES), mostrando o processo de degradação do Rio Doce ao longo dos anos.
Oficina
Para os interessados em aprender mais sobre a arte do documentário, será promovida, na sexta (25) e sábado (26), a partir das 9h, oficina de "Técnicas e narrativas visuais para fotografia e vídeo ambiental", com Leonardo Merçon e Ilka Westermeyer, do Instituto Últimos Refúgios.
O primeiro I DOC Regência foi aberto no domingo (20) com exibições de obras audiovisuais que abordam aspectos históricos, sociais e ambientais da Bacia do Rio Doce.
Na segunda-feira (21), foram exibidos três documentários e uma reportagem especial do canal de televisão TeleSur, cujos conteúdos estavam focados na chegada da lama na foz do rio Doce, no dia 21 de novembro de 2015. O público, formado por moradores e visitantes, assistiu às exibições no Centro Ecológico do Projeto Tamar.
No final, houve debate sobre os assuntos abordados nos filmes - Vale do Rio de Lama: no rastro da destruição, de Silvio Henrique Barbosa (SP); Regência: as últimas horas antes da lama, de Leonardo Merçon (ES); Últimos dias em Regência, de Daniela Zanetti (ES); Maratan al rio Doce, de Leonardo Fernandes - TeleSUR (MG); e Doce Senhora do rio, de Ramon Luz (ES).
Na terça-feira (22), foram exibidos dois documentários que abordam os aspectos socioculturais, desenvolvimento e recursos hídricos da região. O filme Viva Regência, de Marcos Azeredo (ES), mostrou a comunidade de Regência Augusta com suas características sociais, culturais e ambientais. Um debate foi promovido na sequência, com depoimentos de personagens simples do lugar que avaliaram as características do local, seus valores socioculturais, o processo de desenvolvimento que a região vem passando após a chegada dos rejeitos da lama na foz do rio Doce.
O filme A lei da água, de André D´Elia (SP), gerou debate sobre a exaustão dos recursos hídricos e a escassez de água frente ao desenvolvimento não sustentável com base no Código Florestal Brasileiro. O filme aborda como os recursos naturais vêm perdendo com a ausência de planejamento e a falta de proteção dos biomas brasileiros e seus mananciais.
Serviço:
O I DOC Regência segue até o domingo (27) com várias atrações.
Clique aqui para ver a programação completa.
http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/8562-debates-prometem-esquentar-o-i-doc-regencia
Produção Cultural:Exposições e Debates
Related Protected Areas:
- UC Comboios
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.