Ibama/MG - 25/09/2007
Belo Horizonte (25/09/07) Ao todo é de 34 o saldo das famílias extrativistas que vivem há mais de 30 anos na área de delimitação do Parque Estadual Rio Verde Grande, em Minas Gerais, e que precisarão ser reassentadas. Para discutir essas ações, a chefe do Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentável e Populações Tradicionais (CNPT), do Instituto Chico Mendes, no estado, Célia Pereira se reúne, de hoje (25) a sábado (29), com representantes do Instituto Estadual de Floresta (IEF).
O objetivo será negociar o reassentamento dos vazanteiros (agricultores de vazantes) da comunidade tradicional de Pau Preto. Uma melhor solução será tomada em conjunto com o IEF sobre essas famílias que utilizam os recursos do Rio São Francisco, sobrevivendo da pesca e da agricultura, afirma Célia Pereira.
Os membros da comunidade de Pau Preto, município de Matias Cardoso, situada no norte de Minas Gerais, não são contra a consolidação da unidade de conservação estadual do Rio Verde Grande. De acordo com Célia Pereira, duas opções estão em análise, uma é o reassentamento da comunidade em fazendas que serão desapropriadas. A outra é transferí-los para uma área três vezes maior do que a ocupam atualmente. Em ambos os locais, eles poderão dar prosseguimento às suas atividades.
UC:Reserva Extrativista
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- UC Verde Grande
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