Ha mais de dois meses, o Parque Nacional de Brasília, mais conhecido como Água Mineral, está com sua principal trilha, a Cristal D'Água, interditada para visitação. Isso porque, sem contrato para controlar a visitação na unidade de conservação, o efetivo do parque teve que ser deslocado para as áreas de maior movimentação, que são as piscinas. A visitação em dias de maior movimentação na unidade chega a 3 mil pessoas.
"Por isso tivemos que fechar a trilha principal, as demais funcionam normalmente, pois, de forma padrão, o nosso efetivo vistoria as trilhas e os funcionários do contrato terceirizado fazem o controle nas piscinas. Como estamos sem esse pessoal extra tivemos que tomar essa medida a fim de garantir a segurança do usuário", explica o chefe do Parque Nacional, Darlan Pádua.
De acordo com ele, a trilha, que tem cerca de cinco quilômetros, está em um local ermo do Parque Nacional de Brasília e, sem vistoria, podem ocorrer delitos na área, entre eles assaltos, consumo de drogas e até mesmo atos de violência. "Queremos apenas garantir a segurança dos visitantes. Além disso, os usuários estão sendo avisados da restrição."
A expectativa de Pádua é de que em janeiro a situação seja normalizada, assim que a licitação for concluída. O pregão foi lançado no último dia 12 no Diário Oficial (DODF) e no próximo dia 26 ele será encerrado, no entanto existem prazos legais que podem correr após esse período e atrasar o processo.
"Se tudo ocorrer conforme está previsto, em janeiro retornamos à normalidade, conforme está no plano de manejo do parque", informa o chefe da unidade. Ele enfatiza, ainda, que é necessário que os visitantes se atenham aos cuidados ambientais necessários para utilizar o parque, visando à preservação e evitando a degradação. "As pessoas devem retornar com aquilo que trouxeram, depositando o lixo nas lixeiras localizadas na entrada do parque".
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