Cinco unidades de conservação ambiental serão disponibilizadas para a exploração comercial do turismo. O edital que definirá como será a licitação para este fim, que concederá aos vencedores o uso das áreas por 30 anos, será publicado ainda no primeiro semestre. Inicialmente serão licitadas áreas do Parque Estadual do Rio Negro, nos setores Norte e Sul; na RDS do Rio Negro; na APA do complexo de cavernas do Maroaga; e na RDS do Uatumã.
No segundo semestre serão licitadas as áreas na APA da margem esquerda do Rio Negro, no setor Aturiá/Apuazinho; na APA da margem esquerda do Rio Negro, no setor Tarumã Mirim e Tarumã Açu; no Parque Estadual Sumaúma; e na Floresta Estadual do Rio Urubu.
A iniciativa de abrir para o capital privado áreas consideradas como santuários ambientais tem como finalidade primordial abrir as "portas" da floresta para os turistas que virão para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, onde Manaus é uma das sedes do maior torneio esportivo do Planeta, promovido pela Fifa.
"Precisamos criar receita nessas áreas, para que a população local e os municípios onde elas se encontram sejam beneficiados com serviços rentáveis de turismo, mas com controle e fiscalização", disse a secretária Nádia Ferreira, titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), que fará uma palestra amanhã sobre conservação das florestas, às 16h45, no Fórum Mundial.
Referência
Com 19 milhões de hectares distribuídos em 41 unidades de conservação, o Amazonas se prepara para ser uma referência mundial do turismo florestal, com infraestrutura para receber turistas com acomodações, tecnologia e serviços de conexão da floresta com o restante do Planeta.
Uso público das unidades estaduais
Atento, sob o ponto de vista legal, o governador do Amazonas, Omar Aziz, assinou o decreto 30.873, de 28 de dezembro de 2010, que estabeleceu as diretrizes para o uso público das unidades de conservação estaduais.
Aziz, que dá continuidade a política ambiental do Programa Zona Franca Verde implantado em 2003 pelo ex-governador Eduardo Braga e, hoje, senador da República, sabe que sua decisão vai mexer com ambientalistas mundialmente.
Tudo indica, que depois da primeira licitação iniciará um novo tempo do capitalismo verde sustentável no Amazonas, onde os investidores nacionais em parceria com os maiores grupos internacionais de hotelaria e turismo, poderão oferecer aos seus clientes os encantamentos da maior floresta tropical do Planeta.
O grupo Marriott Internacional, que atua na unidade de conservação do Juma, em um programa de crédito de carbono, no município de Novo Aripuanã, em parceria com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS), pode ser um dos interessados.
http://acritica.uol.com.br/amazonia/Unidades-conservacao-Amazonas_0_449955160.html
Turismo Ambiental
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