Cem homens trabalham para tentar conter as chamas.
Instituto informou que os danos ambientais são enormes.
Um incêndio está destruindo há seis dias o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. Além dos prejuízos à natureza, o repórter Alex Barbosa mostra que o desastre ambiental prejudica o turismo.
Foi um dia agitado no Aeroporto de Cuiabá. Muitos turistas voltaram para casa com um pouquinho de decepção na bagagem.
No caminho para um dos principais pontos turísticos de Mato Grosso, já dava para enxergar o motivo da frustração. Os gigantescos paredões de pedras da Chapada dos Guimarães ficaram quase encobertos por uma grande nuvem de fumaça. Resultado do maior incêndio florestal dos últimos cinco anos na região e que se alastra há seis dias, sem controle.
Cem homens trabalham para tentar conter as chamas em lugares onde o acesso só é possível pelo alto. Enquanto, lá embaixo, um grupo de turistas de São Paulo estava desapontado com a paisagem que encontrou.
E não é só a fumaça toda que tem atrapalhado o passeio dos turistas, eles também estão impedidos de visitar alguns dos pontos mais bonitos da Chapada dos Guimarães, como uma cachoeira da altura de um prédio de 30 andares, conhecida como Véu de Noiva, que está fechada para a visitação. Quem veio de longe para conhecer, teve de dar meia volta.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, órgão federal que cuida do parque, ainda não calculou o tamanho da área queimada. Mas informou que os danos ambientais são enormes.
"Grande parte da vegetação morre e não se recupera tão fácil por falta de chuva. Nessa época do ano, a gente não tem chuva. Além dos animais que se encontram no local, que ou morrem queimados ou acabam perdendo parte do seu hábito", destaca Cinthia Brasão, chefe do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.
Confira vídeo no link original da notícia.
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/09/incendio-na-chapada-dos-guimaraes-em-mato-grosso-chega-ao-sexto-dia.html
Florestas:Queimadas
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