Acordo aprimora gestão do Cristo Redentor
14 de Setembro de 2018, 17h27
Medidas assinadas nesta sexta-feira facilitam cerimônias religiosas no platô do Corcovado e doações voluntárias para manutenção do monumento.
Rio de Janeiro - O ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, participou nesta sexta-feira (14), no Complexo das Paineiras, no Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, da assinatura de acordo para aprimorar a gestão do platô do Corcovado, onde fica a estátua do Cristo Redentor.
Antes do ato, ele se reuniu com o arcebispo do Rio, cardeal Dom Orani Tempesta, na sede da Mitra Arquiepiscopal, na Glória. Os dois conversaram sobre a gestão compartilhada do parque. "Estamos dando um salto de qualidade na gestão do parque e do santuário. Com esse acordo, vamos criar condições suficientes para garantir a manutenção do Cristo que é um patrimônio de todo o Brasil", disse o ministro.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia do MMA e órgão gestor do parque, é responsável pela infraestrutura de visitação e controle de acesso ao Corcovado, que inclui transporte de turistas e outros serviços. Já a Mitra cuida da manutenção da estátua do Cristo Redentor e da capela existente em seu interior.
Na solenidade no Complexo das Paineiras, o presidente do ICMBio, Paulo Carneiro, e o vigário Episcopal para Comunicação Social da Mitra/RJ, Marcos Willian Bernardo, assinaram dois aditivos - um incluindo novas cláusulas ao Termo de Compromisso já existente sobre o acesso ao Corcovado; e outro relacionado aos contratos com as concessionárias Paineiras-Corcovado e Trem do Corcovado, assinados também pelos representantes dessas concessionárias Pablo Oliveira e Sávio Neves, respectivamente. O objetivo é viabilizar doações voluntárias à manutenção do Cristo.
ACESSO
O primeiro aditivo busca facilitar a realização de cerimônias religiosas no pedestal do Cristo, ampliando de 30 para 60 o número de participantes de eventos (missas, celebrações da palavra, angelus e outros) na capela, quando não houver necessidade de estruturas provisórias e ocorrer fora do horário de funcionamento do parque. Além disso, permite o acesso de quatro veículos simultaneamente ao local (antes eram três).
A medida reduz, ainda, de cinco para três dias úteis o prazo mínimo para que a Mitra solicite ao ICMBio autorizações para realização de eventos, quando envolver o transporte e instalação de estrutura provisória no alto do Corcovado, e de três para dois dias úteis, quando o evento extrapolar o número de 60 participantes ou ser realizado fora do horário de funcionamento do parque.
O aditivo prevê, também, que as autoridades da Igreja Católica (cardeais, bispos, padres, diáconos) terão livre acesso ao alto do Corcovado para visitas e atividades de cunho religioso durante o horário de funcionamento do parque e fora do horário, quando houver justificativa.
CAMPANHA
Já o aditivo aos contratos das concessionárias cria condições mais favoráveis para a manutenção da estátua e da capela existente em seu interior, ao permitir que os visitantes do parque façam doações voluntárias, no valor de 1 dólar, à Mitra Arquiepiscopal dentro da campanha "Amigos do Cristo".
As doações poderão ser feitas no momento da venda de ingressos e de tickets de transporte nos sites oficiais das concessionárias. Os valores deverão ser repassados à Mitra para aplicação nas atividades de suporte e manutenção do Cristo Redentor.
SAIBA MAIS
O Parque Nacional da Tijuca é uma unidade de conservação federal, administrada pelo ICMBio. Recebe, em média, por ano, cerca de 3 milhões de visitantes. Além de abrigar o monumento do Cristo Redentor, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, o parque protege a maior floresta urbana do planeta e é rico em biodiversidade, sendo fonte de pesquisas científicas para várias universidades.
http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/9969-acordo-aprimora-gestao-do-cristo-redentor
Turismo Ambiental
Unidades de Conservação relacionadas
- UC Tijuca
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.