Incêndios atingem 72 hectares do Parque Nacional

Cerca de 72 hectares de área já queimaram este ano no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães em decorrência de incêndios florestais. O mais recente aconteceu no sábado, por volta das 19h30, e atingiu 30 hectares de vegetação de uma área próximo ao Rio Mutuca, no início do parque. A área particular está situada na margem direita de uma estrada de chão que dá acesso à Sadia Oeste, na altura do Km 28 da Rodovia Emanuel Pinheiro, que liga em 61 quilômetros Cuiabá ao município de Chapada.
O controle das chamas foi feita por cinco brigadistas do posto do Rio Mutuca do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis [Ibama] e por dois analistas ambientais do órgão. 'Não temos idéia de quem e o que provocou o incêndio porque já era noite', explica Jorge Luiz Marques, do posto do Ibama do Véu de Noiva. 'O trabalho foi controlado com o uso de abafadores', frisa seu colega, Bruno Soares.
A propagação do fogo foi facilitada por ventos fortes que atingiram a vegetação rasteira e seca. No domingo, brigadistas e analistas ambientais encontraram refugo do incêndio do dia anterior naquele local e debelaram as chamas usando água transportada em bombas-costais.
A chefe substituta do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, Alair Garcia, disse que a propriedade atingida pelo fogo pertence ao professor universitário Benedito de Figueiredo, mas não soube dizer como começou o fogo. Na manhã de ontem, funcionários do posto do Ibama do Véu de Noiva foram surpreendidos com a denúncia.
Dois ou três homens, supostamente embriagados, teriam ateado fogo em uma parte da vegetação conhecida como Mata Fria, a 2 Km dali, no córrego Congonha. Os homens fugiram em um veículo Volkswagem Passat, cor verde. A cena foi testemunhada por um trabalhador rural nas proximidades do apiário Buriti. Ele mesmo debelou o fogo e levou a denúncia ao conhecimento dos fiscais.
(-Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT-06/08/03)

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