A morte do lavrador João Batista Gonçalves, de 31 anos, causou uma corrida aos postos de vacinação do município de Aparecida de Goiânia.
Ele estava internado havia oito dias com suspeita de ter contraído o vírus da febre amarela. O laudo que vai esclarecer a causa da morte deve sair na semana que vem.
"Ele teve uma falência de múltiplos órgãos. A clínica é bem condizente com febre amarela. Então, realmente eu acho que deverá ser o diagnóstico", disse a coordenadora do Núcleo de Vigilância da Secretaria de Saúde, Heloína Claret de Castro.
Em Brasília, a professora Vanda Marques e a filha também procuraram o posto de saúde, mas vacina aqui só durante a semana. "Muita angústia, não é? É melhor nos prevenir de que remediar", disse Vanda.
Nas últimas semanas, outros casos suspeitos da doença surgiram no país. No fim de dezembro, dois macacos apareceram mortos dentro do Parque Nacional de Brasília.
Um exame preliminar afastou a hipótese de febre amarela, mas as autoridades ainda não sabem o que causou a morte dos animais.
Por precaução, o parque foi interditado e só vai ser reaberto depois que o Ministério da Saúde autorizar. Para reforçar o controle sanitário, o governo do Distrito Federal propôs que os visitantes só tenham acesso ao parque após apresentar a carteira de vacinação, comprovando que foram imunizados contra a doença.
Maior incidência
Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado cinco pessoas morreram no país vítimas de febre amarela. A maior incidência do vírus ocorre nas regiões Norte e Centro-Oeste e ainda nos estados do Maranhão e de Minas Gerais.
Mas o governo assegura que a doença está sob controle nas áreas rurais e totalmente erradicada nas zonas urbanas.
"Todos esses casos são pessoas que entraram na mata, em regiões de floresta, que não estavam vacinadas e contraíram o vírus da febre amarela", disse Geovanini Coelho, da Secretaria de Vigilância da Saúde do Ministério da Saúde.
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