Chapada dos Guimarães é um dos principais divisores de águas da América Latina. Do alto de seus mirantes, ricos em nascentes, descem as águas que correm para o Pantanal e deságuam na Bacia Platina. Ao Norte, as águas banham as Bacias Amazônica e do Tocantins.
O Parque Nacional de Chapada dos Guimarães é o cartão de visita do Cerrado Mato-grossense, um museu a céu aberto que atrai cientistas, místicos e turistas de todas as partes do mundo. A seqüência de relevos esculpidos em arenito revela várias belas cachoeiras e esconde outros muitos segredos.
No percurso Cuiabá-Chapada, o visitante se depara com entradas para atrações como as cachoeiras Véu de Noiva, da Independência, das Andorinhas e do Pulo, entre muitas outras. A rodovia MT-251, que conduz ao Complexo Turístico da Salgadeira e aos 33 mil hectares do Parque Nacional, será asfaltada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infra-estrutura (Sinfra) a partir do trecho do Mirante, no município de Chapada, até o Trevo do Gardez, no município de Campo Verde (131 km ao sul da Capital), entroncamento da MT-140.
Uma trilha leva ao Morro de São Jerônimo, ponto culminante da Chapada, com 836 metros de altitude. Há ainda o Paredão do Eco, a Casa de Pedra, a Cidade de Pedra - uma galeria de estátuas das mais diversas formas, esculpidas pelo vento e a erosão - e a Caverna Aroe Jari, popularmente conhecida como Caverna do Francês.
Numa gruta bem próxima a essa caverna está localizada outra atração bastante procurada por visitantes, a Lagoa Azul.
No entorno da cidade fica o Mirante, região onde pode-se admirar a vasta paisagem do cerrado e suas formações rochosas, cobertas por vegetação até a linha do horizonte.
Informações históricas
A bucólica cidadezinha de Chapada dos Guimarães recebeu seu nome dos portugueses em homenagem à cidade de Guimarães, localizada no Norte de Portugal.
Na cidade é possível encontrar artesanato e culinária típicos da região e outros atrativos em um clima muito mais ameno que o da capital, Cuiabá. A mais antiga construção do local é a Igreja de Nossa Senhora Santana do Santíssimo Sacramento, erguida em 1779.
Além de todas as regiões de banho e contemplação, Chapada é bastante procurada por praticantes de esportes radicais como trilhas, rapel, mountain bike e alpinismo.
Serra de São Vicente - Vale do São Lourenço
Mais rios, grutas, serras, índios e muita natureza. A região respira turismo. Neste pequeno trecho entre Cuiabá e Tangará da Serra encontramos, a 110 km da capital do Estado, Barra do Bugres, margeada pelo belíssimo vale do complexo das Araras, entre a Serra do Curupira e a Serra do Descalvado.
A flora é composta por uma amostragem da Floresta Amazônica com enormes árvores seculares e seus habitantes. Entre estes, destaca-se o Gavião Real, que encontrou, nas proximidades do município, condições ideais para fazer os ninhos e criar os filhotes.Em outro local, Serra Tapirapuã, pode-se encontrar empreendimentos com boa infra-estrutura, a 25 km do centro de Tangará da Serra, no município de Nova Olímpia. Em suas áreas estão as principais atrações, as cachoeiras. Uma nova modalidade esportiva para a região, o rapel, já começa a se desenvolver e a ser praticado nestas quedas d'água. Se apreciar cachoeiras já é refrescante, imagine descer dezenas de metros de altura no meio delas.
Alguns destaques em pontos de banho na região de Chapada
Cachoeira da Martinha - a 40 km do centro da Cidade - engloba a seqüência de cinco cachoeiras de maior volume de água da Chapada.
Caverna Aro Jari - Na língua dos índios bororos Aro Jarí significa "morada das almas". A 46 km da cidade, passando pelo Mirante do Centro Geodésico da América do Sul, com vista para a Planície Pantaneira, seguindo pela Cruz de Pedra, uma das mais conhecidas e belas formações rochosas da região, semelhante também a uma águia.
De lá é possível visualizar a também famosa Ponte de Pedra. Desse ponto em diante caminha-se a pé mais 3,5km por uma úmida vereda. Chega-se à entrada da Caverna - com 60 metros de largura por 10 metros de altura.
Já no primeiro salão, só no período de chuvas, entre dezembro e março, é possível avistar uma pequena cachoeira que jorra do teto da caverna. Com um pouco mais de disposição para caminhar outros 1,4 km, o visitante vai se deparar com a lendária Lagoa Azul.
Cachoeira Véu de Noiva - Intensa beleza natural cantada em prosa e verso no estado, inspirou Dom Aquino Corrêa a escrever o poema "Véu de Noiva", que posteriormente batizou a cachoeira.
Nacionalmente conhecida, já foi objeto e set de novelas e filmes.
Intensamente retratada por cinegrafistas, artistas, fotógrafos, pesquisadores e turistas do estado, do Brasil e do mundo inteiro. Sempre em caminhada pelas trilhas estreitas de seus paredões que conduzem até o rio. Quem tem muita disposição desce até o lago de forma e não se arrepende do esforço ao avistar os 86 metros de queda livre de água.
Infra-estrutura completa com restaurante de boa qualidade e que, além de tudo, agenda almoços sob encomenda.
Cachoeirinha - A um quilômetro da Cachoeira Véu de Noiva, esta queda d'água possui 15 metros de altura, é muita limpa e fria e conta ainda com uma pequena praia. Recepção com restaurante, lanchonete e sanitários.
Cidade de Pedra - Visitando a beira dos paredões da Chapada dos Guimarães, encontra-se vertiginosa vista com uma queda vertical de 350 metros e formações rochosas megalíticas sugestivas. Está localizada a 26 km do centro da cidade, na estrada que liga a Chapada ao distrito de Água Fria.
UC:Parque
Unidades de Conservação relacionadas
- UC Chapada dos Guimarães
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.