O mirante da cachoeira Véu de Noiva, o Complexo de Cachoeiras e a Casa de Pedra do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, ganharão projeto arquitetônico, equipamentos de segurança, acessibilidade e sinalização, com implantação e readequação das trilhas, além de funcionários para atuar nos postos de controle de acesso às áreas.
As melhorias estão garantidas no Acordo de Cooperação Técnica que será assinado nesta sexta-feira (3), a partir das 16h30, pelos presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Mello, secretário de Estado de Desenvolvimento do Turismo, Yuri Bastos Jorge, prefeito municipal da Chapada dos Guimarães, Gilberto Mello, e secretária Municipal de Turismo, Cultura e Meio Ambiente da Chapada dos Guimarães, Émyle Pellegrin.
A implementação de tais melhorias nas estruturas físicas, bem como de recursos humanos, garantirá a reabertura das belezas cênicas à visitação, garantindo a retomada do fluxo turístico no município e no estado, responsáveis pela geração de emprego e renda que garantem a manutenção da economia local em grande parte dependente do parque.
Pelo acordo caberá à Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo do Mato Grosso e à Prefeitura Municipal da Chapada dos Guimarães elaborarem o projeto arquitetônico, bem como fornecerem equipamentos de segurança, acessibilidade e sinalização dessas áreas do parque, com a implantação e readequação das trilhas, disponibilizando quatro funcionários para atuarem em postos de controle de acesso.
Os parceiros ainda fornecerão material informativo e de orientação, como panfletos e placas, visando a comunicação, orientação e sensibilização dos turistas e visitantes para acesso ao parque. Além de gerir o parque, o ICMBio fornecerá aparelhos de rádio para facilitar a comunicação dos funcionários nos postos de controle de visitação, além de orientar tecnicamente os parceiros na execução das atividades, fazendo cumprir a legislação ambiental.
Diagnóstico feito pela Defesa Civil, ICMBio e Ibama havia detectado desgaste natural nos paredões de arenito, acelerado pelo fluxo de visitantes na trilha próxima à encosta da cachoeira Véu de Noiva. Tal desgaste teria sido o responsável pelo desmoronamento, no feriado de 21 de abril, de um dos paredões, que acabou ferindo visitantes que se banhavam no lago abaixo da cachoeira no parque.
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