ICMBio - www.icmbio.gov.br - 09/01/2009
Um sobrevôo às áreas do Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense, realizado pela equipe de brigadistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) constatou que a dinâmica natural da região é a grande aliada para acabar com o fogo que atinge a unidade nos últimos cinco dias.
O incêndio causado por um raio, deu início a primeira queimada do ano no Parque, e até a tarde de ontem (9/1) já havia consumido mais de 10 mil hectares de vegetação, na região da Baía dos Burros, e nas proximidades do Rio Caracará, no município de Poconé, na fronteira nordeste do Parque. O incêndio teve origem fora da unidade e se alastrou rapidamente pela vegetação seca.
Segundo o chefe da unidade, José Augusto Ferraz, o período de seca este ano está mais rigoroso no Pantanal, tornando o capim seco um combustível fácil para os raios. "Esta é uma das causas mais comuns de incêndios no Parque. O que torna difícil controlar o fogo é o acesso restrito a localidade em que ele se encontra", diz José Augusto.
A equipe de analistas e brigadistas do Prevfogo tem feito um monitoramento constante da situação. Além disso, tem sido realizado sobrevôos sobre a região, para verificar a dimensão dos problemas e poder traçar medidas de combate ao fogo.
Para o analista ambiental e gerente de combate ao fogo do Parque do Pantanal, Nuno Rodrigues da Silva, toda queimada é preocupante, mas o incêndio está sendo monitorado o tempo todo. "É um fogo que se propaga rápido, mas morre rápido também nos alagados. E nesta época do ano, contamos com a freqüência das chuvas para dar conta da situação", afirma.
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Ascom/ICMBio
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