A secção de turismo da Folha On Line (www.folha.com.br) traz nesta segunda-feira (13) uma matéria sobre as belezas e prazeres naturais que podem ser desfrutados pelos visitantes do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, na região serrana do Rio. Leia abaixo trecho da matéria, assinada pelo colaborador Pedro Carrilho:
Trilha na serra do Mar rende vista para Dedo de Deus e Guanabara
No trecho da serra do Mar, entre os municípios de Petrópolis, Teresópolis, Magé e Guapimirim, o parque nacional da Serra dos Órgãos é a jóia da coroa na serra de mesmo nome.
São mais de 20 mil hectares de mata atlântica e campos de altitude protegendo a biodiversidade. A sede principal, em Teresópolis, tem um centro de visitantes, com piscina de águas naturais, uma trilha suspensa e outras trilhas leves -incluindo a recém-inaugurada trilha cartão-postal. É também ali que fica o início da subida para o ponto culminante da serra, a Pedra do Sino, a 2.263 m de altitude.
A estrela do parque é a travessia Petrópolis-Teresópolis. A trilha cruza os picos, vales e campos entre as duas principais cidades serranas. A aventura exige ótimo preparo físico, planejamento e equipamento de trekking. Para quem não conhece a região ou não tem experiência em montanhismo, é essencial contratar um guia.
A melhor temporada para fazer a travessia é o inverno. No verão chove muito. Entre os meses de maio e setembro chove bem menos, mas o frio é de rachar, comumente atingindo temperaturas negativas nas partes mais altas.
A trilha geralmente começa no vale do Bonfim, no distrito de Correias. O primeiro trecho sobe o vale sem muita inclinação, passando pela cachoeira Véu de Noiva e pela gruta do Presidente, ambos destinos para caminhadas leves. Mas não tarda para começar a parte mais cansativa.
Entre o Açu e a pedra do Sino fica a travessia propriamente dita. É a partir do Açu que o percurso torna-se e perigoso para os inexperientes, pois é muito fácil se perder.
Mas esse trecho é o destaque da trilha por seu isolamento e beleza natural. Dali, é possível ver o conjunto mais imponente de picos da cadeia, dentre os quais o Dedo de Deus visto de um ângulo inusitado, de cima.
Depois de uma subida, chega-se finalmente ao ponto culminante do maciço, a pedra do Sino. É de onde é possível ver toda a baía de Guanabara. O amanhecer é imperdível, apesar do vento e do frio.
Fonte: Folha on line
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