Ministro do Meio Ambiente inglês visita Parque Nacional da Serra dos Órgãos

ICMBIo - www.icmbio.gov.br - 19/11/2009
Em uma típica manhã chuvosa na Mata Atlântica brasileira, o ministro de Meio Ambiente, Alimentação e Questões Rurais do Reio Unido, Hilary Benn, teve a oportunidade de se encantar com as belezas naturais do Brasil, em especial do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes no Rio de Janeiro.

A visita do ministro ao parque, que completa 70 anos neste mês, ocorreu na terça (17). Ele estava acompanhado do embaixador britânico no Brasil, Alan Charlton, e do cônsul geral no Rio de Janeiro, Tim Flear, entre outras pessoas. Recebidos pela equipe da unidade, eles fizeram a trilha Mozart Catão, onde, após cerca de 40 minutos de caminhada por trecho extremamente conservado de mata nativa, puderam vislumbrar bela visão da cidade de Teresópolis, além de vales e morros adjacentes.

Benn demonstrou boa condição física e bom humor, ao comentar, por exemplo, a recente derrota da seleção inglesa de futebol para o Brasil, quando do alto do mirante identificou o campo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) onde a seleção canarinha se concentra antes dos jogos.

CENTRO - A comitiva conheceu também o Centro de Referência em Biodiversidade da Serra dos Órgãos, onde Cecília Cronemberger, coordenadora de Manejo do Parnaso, explicou que o parque é a unidade de conservação com maior número de pesquisas científicas no Brasil, motivadas pela grande biodiversidade da região.

Ernesto Viveiros de Castro, chefe do parque, destacou que a região onde se situa a unidade de conservação sofre grande pressão urbana e de indústrias da região metropolitana do Rio e acrescentou uma curiosidade histórica: "A visita do ministro retoma uma antiga tradição do parque, quando ainda na década de 1950, quando o Rio de Janeiro ainda era a capital do país, o parque recebia frequentemente autoridades estrangeiras, como uma espécie de vitrine da exuberante natureza brasileira".

Benn ouviu ainda de Breno Herrera, chefe da APA Guapimirim e coordenador do Mosaico Central Fluminense, explicações sobre a forma de gestão integrada que vem sendo executada neste mosaico. Ele comentou sobre experiências similares no Reino Unido, que visam a integração operacional de áreas protegidas de diferentes categorias e esferas de governo e a integração biológica, via corredores florestais.

O ministro falou ainda sobre as semelhanças e possível transferência de tecnologia entre os projetos de despoluição do rio Tâmisa, em Londres, e da baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. O projeto brasileiro faz parte das obras de infraestrutura do Rio de Janeiro para a a Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016.

Ao despedir-se, deixando boas perspectivas de estabelecimento de parcerias em projetos de conservação ambiental, o ministro foi presenteado com folhetos, postais e livros sobre pesquisa e a biodiversidade do Parnaso, além de mapas e textos explicativos sobre o mosaico e a APA Guapimirim.
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