Já estão na comunidade quilombola Timingu, a 50 quilômetros de Santarém (município do oeste do Pará), os bovinos oriundos de fazendas localizadas dentro da Reserva Nacional de Jamanxin, município de Novo Progresso. Os animais foram apreendidos ano passado durante a operação Boi Pirata, e distribuídos para programas sociais dos governos do Pará, Mato Grosso e Bahia.
Para o Pará foram enviados 209 animais, por meio de uma ação que envolveu Segurança Nacional, Força Nacional, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério do Desenvolvimento Social, Ministério do Meio Ambiente e órgãos estaduais, como Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social (Sedes) e Prefeitura Municipal.
Os animais, destinados a cerca de 3 mil famílias em 10 comunidades quilombolas de Santarém, foram entregues na manhã desta quinta-feira (28) ao presidente da Federação das Organizações Quilombolas de Santarém, Dileudo Guimarães dos Santos.
Segundo o agricultor, a comunidade Timingu foi escolhida por oferecer espaço adequado, alimentação farta e segurança ao gado. "Se dará continuidade à criação dos animais e o lucro que tivermos será transformado em melhorias para todos", informou Guimarães.
Antes da entrega, os animais foram submetidos a todas as medidas sanitárias legais, como vacinação contra febre aftosa e brucelose, além da isenção de Guia de Trânsito Animal (GTA), realizada por técnicos da Adepará.
Uma equipe da Sagri fará o acompanhamento técnico dos animais na comunidade até que os quilombolas aprendam técnicas de manejo.
UC:Floresta
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