Na manhã desta sexta-feira, 25 de fevereiro, ocorreu mais uma reunião do Conselho Consultivo do PNE, Parque Nacional das Emas, composto por representantes dos municípios do entorno do PNE.
Durante a reunião, os conselheiros solicitaram ao seu presidente e chefe do PNE, Marcos Silva Cunha, mais agilidade nas decisões dos órgãos públicos sobre o que é deliberado nas reuniões do conselho.
Na pauta da reunião estavam assuntos relacionados à administração do parque e a sua reestruturação, como o controle do capim brachiária, no entorno da área, a construção da nova sede administrativa, o uso da atual área após a mudança dos escritórios e a revisão do Plano de Manejo do PNE.
Ficou decidido que a atual sede administrativa será destinada à área de camping e palestras. Tanto na nova sede que será construída, como na atual, não mais haverá entrada de energia elétrica do exterior do parque. Haverá sistemas de captação de energia solar e uso de água mineral e do próprio parque.
Representantes dos produtores rurais que estavam na reunião solicitaram um encontro do conselho com membros do ICMBio, para esclarecimentos sobre as decisões daquele órgão com relação ao PNE e as atividades agropecuárias no seu entorno. Entre os assuntos a ser debatido com o ICMBio é o Plano de Manejo do PNE, que deveria ser reformulado ao menos em 10%, segundo os conselheiros.
Outra solicitação e sugestão do conselho é que o parque seja imediatamente aberto ao turismo e pesquisas. Marcos Silva Cunha admitiu que tem autonomia para autorizar a abertura de partes do parque, mas, o ideal é que isso seja feito após a obra da nova sede.
O Parque Nacional das Emas foi fechado ao turismo e às pesquisas três dias após o segundo grande incêndio de 2010, que consumiu quase que a totalidade daquela reserva, para recomposição da fauna e da flora.
Com a chegada das chuvas o parque está se recompondo, porem, segundo Marcos, não está com estrutura adequada para receber turistas e pesquisadores.
Outra preocupação dos conselheiros e dos produtores rurais é em relação à atividade agrícola no entorno do PNE, que está autorizada mediante uma liminar da justiça. Esta situação jurídica deveria ser resolvida urgentemente, antes que a liminar caia e fique proibida a agricultura mecanizada e extensiva na região.
Os produtores pedem para que pesquisas completas sejam realizadas para detectar se há e qual a intensidade do impacto ambiental que as lavouras do entorno exercem sobre o PNE. Com os resultados completos em mãos poder-se-ia legislar sobre o tema e acabar com o impasse jurídico e as constantes multas aplicadas aos produtores rurais.
Entre as autoridades municipais estavam a Secretária de Cultura,Turismo e Juventude de Chapadão do Céu, Eunice Ficher Dalto e o Vereador e produtor rural, Dilceu Borges, o Chicão.
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