SDS orienta sobre pesca na RDS Mamirauá

SDS/AM - www.ceuc.sds.am.gov.br - 29/09/2010
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), por meio do Centro Estadual de Unidades de Conservação (CEUC) realizou no último dia 09 de setembro, mais uma ação referente a atividade pesqueira no Estado. Foram reunidos representantes de órgãos públicos e institutos para dar esclarecimentos referentes a entrega das autorizações das cotas de pesca do manejo do pirarucu aos representantes dos setores Solimões de Cima I e II, Solimões do Meio, Solimões de Baixo I, Maiana, Auati-Paraná, Guedes e Panauã, na área da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) de Mamirauá, município de Fonte Boa (a 678 km de Manaus).

A reunião contou com a presença de membros do Conselho Gestor da RDS Mamirauá, representantes do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), Instituto de Desenvolvimento Sustentável (IDS) Mamirauá, Instituto de Desenvolvimento Sustentável (IDS) Fonte Boa e Associação de Pescadores.

"O CEUC, como gestor da Reserva, acompanha as etapas de manejo de forma a garantir o desenvolvimento das atividades. Durante a reunião explicamos que o IBAMA é quem autoriza a captura, transporte, armazenamento e comercialização do pirarucu. Cabendo aos IDS Fonte Boa e IDS Mamirauá, apoiar a coordenação das atividades de contagem, monitoramento e pesca", explica a técnica do Departamento de Populações Tradicionais (DPT) do CEUC Valéria Silva.

Além disso, foi confirmada a 3ª Reunião Ordinária do Conselho Gestor que será realizada no município de Tefé nos dias 16 e 17 de dezembro, como também reafirmar a pauta dessa reunião com ênfase nos assuntos manejo do pirarucu, fiscalização e atuação institucional.

RDS Mamirauá

A Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá foi criada por meio do decreto Federal 12.836 de 9 de março de 1990 como Estação Ecológica e convertida em Reserva de Desenvolvimento Sustentável pela Lei Estadual n 2411 de 16 de julho de 1996. A principal atividade na RDS Manirauá e experiência pioneira no estado é o manejo de uma espécie historicamente muito explorada, o pirarucu (Arapaima gigas).

A preservação da espécie foi o que motivou a criação da reserva, quando sua captura começou a apresentar sinais de diminuição significativa, ao longo da década de 1970, época em que se tornou comercialmente extinta próximo às grandes cidades e, em algumas áreas, desapareceu completamente. Atualmente cerca de 450 famílias são beneficiadas com as atividades do manejo e 1000 toneladas de pirarucu são comercializados anualmente dentro da reserva. Além disso, os benefícios ambientais do aumento das populações de pirarucu são reconhecidos por especialistas e ribeirinhos.

http://www.ceuc.sds.am.gov.br/component/content/article/42-destaques/294-sds-orienta-sobre-pesca-na-rds-mamiraua.html
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