Viagem à pré-história

FSP, Turismo, p. F1-F9 - 09/05/2013
Viagem à pré-história
Estudos mostram que o parque da serra da Capivara (PI) guarda vestígios humanos de 50 mil anos atrás; conheça o maior tesouro arqueológico do Brasil

RAFAEL MOSNA ENVIADO ESPECIAL A SÃO RAIMUNDO NONATO (PI)

Parecia um tour exclusivo. Em abril, a reportagem visitou durante quatro dias o parque nacional da serra da Capivara, no Piauí, e só cruzou com um turista (isso mesmo, no singular) uma vez.
Sorte? Não exatamente. Essa época é considerada baixa temporada e, além disso, eram dias de semana. Dados oficiais, no entanto, mostram que a visitação ainda é baixa.
Em 2012, 11.655 pessoas passaram pelo parque, sendo estudantes da região a maior parte delas. Vindos de fora do Nordeste, foram apenas 1.500 visitantes.
Para efeito de comparação, o sítio arqueológico de Tulum, no México, também de grande importância histórica, recebeu 1,2 milhão de visitantes no mesmo período.
Por que, afinal, é tão baixa a visitação à mais relevante área arqueológica do Brasil?
A principal hipótese é a dificuldade de acesso para quem vem de fora do Piauí. De São Paulo, o viajante precisa combinar trecho aéreo com escala e estrada, num total de dez horas de viagem.
Não é fácil chegar, mas quem se aventura raramente se arrepende desta viagem à Pré-História.
Estudos apontam a presença do homem há cerca de 50 mil anos. Os vestígios são resultado de escavações lideradas pela arqueóloga Niède Guidon na década de 70, quando foram encontradas ferramentas que evidenciaram a presença mais antiga do homem nas Américas.
Desde então polêmicos, os trabalhos ganharam maior aceitação décadas depois, durante apresentação em um simpósio no Piauí em 2006.
Formado por quatro serras, o parque tem como cartão-postal o sítio Boqueirão da Pedra Furada, com mais de mil pinturas rupestres. Estão ali, a poucos metros da parada de carro. Acesso facílimo.
Mas nem tudo é sombra, água fresca e trilhas planas. Para ver algumas das pinturas rupestres descritas nesta edição, será preciso encarar o calor de até 45oC e subir em paredões íngremes.
Em suma, é preciso suar a camisa.


Paredão reúne 1.100 pinturas rupestres
Na serra Talhada, sítio do Boqueirão da Pedra Furada tem desenhos nas cores vermelha, amarela, branca e cinza
No circuito do Caldeirão dos Rodrigues, trilha é difícil e passa por escadas improvisadas com barras de ferro

DO ENVIADO A SÃO RAIMUNDO NONATO

São 70 metros de comprimento de rocha cobertos por mais de 1.100 pinturas rupestres, algumas datadas oficialmente em 29 mil anos.

Em escavações feitas no circuito do Boqueirão da Pedra Furada, encontram-se ferramentas e materiais líticos (objetos feitos com pedra lascada ou polida) de cerca de 50 mil anos. Os estudos são de arqueólogos franco-brasileiros, que trabalham na região desde a década de 70.

Os vestígios colocam um ponto de interrogação na teoria de que os primeiros homens teriam chegado às Américas por uma passagem da Ásia, quando as geleiras do Norte formaram um corredor há 14 mil anos.

De acesso fácil, o sítio, situado na serra Talhada, reúne pinturas emblemáticas como a cena que lembra um beijo e outra com animais em movimento. Notam-se quatro cores distintas: vermelha, amarela, branca e cinza.

As paredes foram ganhando desenhos ao longo dos anos e, por isso, há trabalhos mais complexos e mais bem conservados do que outros.

Hoje, é o único sítio histórico aberto para visitação durante à noite. A dica é visitá-lo em duas etapas: com a luz natural e, mais tarde, com a luz artificial, que realça as cores avermelhadas das pinturas e dá à formação rochosa tons que lembram o dourado.

Entre a ida e a volta, vá ao sítio do Meio, o segundo mais importante do parque, devido aos achados arqueológicos, com resquícios de atividade humana que datam entre 20 mil e 12 mil anos. Encontrou-se, por exemplo, uma machadinha de pedra polida de 9.200 anos e cerâmicas de cerca de 8.960 anos.

E AGORA? COMO FAZ?

A guia Eliete Souza brinca ao mostrar um livreto que explica a trilha para o circuito do Caldeirão dos Rodrigues: "Olha a patinha, está toda preenchida". A tal patinha é um símbolo do nível de esforços para os passeios no parque, que vai do leve (pata com só um dedinho pintado) ao intenso (toda preenchida).

Logo no início da caminhada, uma subida tem escadas feitas de pedra, que tornam o acesso menos difícil.

Há galhos com espinho e cactos em pontos de apoio. E o suor escorre pelos olhos. Um tênis com um bom solado evita escorregões.

O sobe e desce leva a uma vista panorâmica. É a metade do percurso, de um total de cerca de duas horas, um momento para parar, sentar e "pensar na morte da bezerra", sugere a guia.

O mais inusitado vem adiante, em duas escadas improvisadas com barras de ferro entre duas rochas. A reação no estilo "e agora? como faz?" logo passa e a descida ocorre tranquilamente.

Mais uma caminhada leve em meio à mata fechada é encerrada no sítio do Caldeirão dos Rodrigues 2, um grande abrigo com pinturas que se destacam pelos desenhos geométricos internos.

O retorno pode incluir visitas a mais sítios. O caminho a ser percorrido é o mesmo --mas agora, com a "prática", mais fácil. (RAFAEL MOSNA)


Sítio com cena de luta tem acesso via morro íngreme e cabos de aço
Toca do Conflito, situada na serra Branca, possui única pintura com traços finos e delicados

Região concentra maior quantidade de cenas de luta; infraestrutura é considerada menor nesta parte do parque

DO ENVIADO A SÃO RAIMUNDO NONATO

O objetivo é ver de perto uma pintura de traços finos e delicados na rocha. São 12 figuras humanas, próximas umas das outras. Elas portam e atiram flechas, esboçando uma cena de luta.

Desenhada no teto de um abrigo rochoso, de nome Toca do Conflito, ela é a única pintura do local. Fica no alto de um morro bem íngreme.

Está na serra Branca, uma região ainda fora dos circuitos cobertos por pacotes turísticos tradicionais no parque nacional.

A infraestrutura é mais precária quando comparada às demais serras: não há local para comer, e é possível encontrar árvores caídas no meio da estrada --nada, porém, que um piquenique e um motorista equipado com um facão não resolvam.

Chegar ao abrigo onde fica a Toca do Conflito não é fácil. E difícil mesmo é sair de lá.

São três subidas extremamente inclinadas, cujo efeito da erosão no morro até facilita o apoio dos tênis, mas não é suficiente.

Para ajudar, foram dispostos cabos de aço, essenciais para a subida e primordiais para a descida.

Às vezes, no entanto, nem eles bastam para que uma caminhada de costas em um morro seja feita com êxito. E a terceira ajudinha vem do guia, orientando o melhor percurso a ser feito --grosso modo, indicando onde colocar cada pé a cada passo.

OLHO D'ÁGUA

Depois de percorrer uma estrada com pés de caju, passar pela guarita da serra Branca e andar mais alguns metros de carro, uma boa parada é a que leva ao Olho d'Água --um ponto de água potável que "escorre" de uma pedra durante todo o ano (pense em sua importância em um cenário de seca).

Uma trilha (tranquila, dessa vez) leva a uma vista que mescla o verde (se as folhas da caatinga estiverem presentes) à formação rochosa.

Na região, a concentração de figuras rupestres com temática em cenas de luta é maior em relação às outras serras, mas são outras as que ficam na lembrança. Na Toca da Extrema 2, uma cena centrada em uma árvore, com muitas figuras humanas em sua direção, é famosa.

Curioso, um pequeno painel na Toca do Veado mostra uma sequência humana que parece simular uma cambalhota. É preciso agachar-se para vê-la --entre o chão e a pintura, o espaço é de cerca de apenas um metro. Há ainda animais retratados com até 1,90 metro de comprimento. (RAFAEL MOSNA)


Cânion atrai andorinhas em tardes ensolaradas
Pássaros descem em bando em direção às rochas da serra Vermelha
Se turista tiver azar e não conseguir ver a revoada, vista panorâmica garante o espetáculo do passeio

DO ENVIADO A SÃO RAIMUNDO NONATO

Em tardes claras, o que acontece na maioria dos dias do ano na serra Vermelha, os turistas podem aguardar e presenciar a descida das andorinhas em pontos específicos dos cânions.
A reunião começa com uma cantoria e termina com um som forte, como um jato rumo ao solo.
Mas nem sempre o sol brilha. Este repórter encontrou naquele dia um tempo nublado. E foi questionado por um comerciante, sem ironia, se já teria imaginado que poderia passar frio no Piauí. A temperatura? Era de 28oC.
"O tempo não está bom, as andorinhas não vão descer", previu a guia.
Quase isso. Às 16h45, só se ouviam os papagaios. Às 17h16, lá estavam elas. Poucas, que cantavam, se agrupavam e, em seguida, voavam cânion abaixo.
De qualquer modo, a vista panorâmica para a formação circular mostra uma paisagem inusitada que, mesmo sem o show principal, garante um espetáculo à parte.
SEIOS PONTIAGUDOS
Desça as escadas que dão acesso ao sítio localizado próximo à parte inferior do baixão das Andorinhas.
Lá estão algumas pinturas de cor vermelha, outras brancas e, ainda, algumas feitas com o preenchimento amarelo e o contorno vermelho.
Num painel em que as pinturas estão retratadas longe do alcance das mãos (é preciso olhar para cima), há mulheres com seios pontiagudos e seres humanos representados com cabeças avantajadas, ostentando penduricalhos. (RAFAEL MOSNA)


Vá a Serra da Capivara

PASSAGENS AÉREAS
SP-Petrolina-SP
Avianca: R$ 410 (via Recife) Gol: R$ 1.225,80
SP-Teresina-SP
TAM: R$ 216
Gol: R$ 416
CONDIÇÕES
Preços promocionais e sujeitos a alterações
RESERVAS
Avianca: 4004-4040; www.avianca.com.br
Gol: 0300-1152121; www.voegol.com.br
TAM: 4002-5700; www.tam.com.br
HOSPEDAGEM
Em São Raimundo Nonato
Hotel Bella Vista: R$ 55 0/xx/89/3582-3499
Pousada Zabelê: R$ 75 0/xx/89/3582-2726 Hotel Serra da Capivara: R$ 95 0/xx/89/ 3582-1389
CONDIÇÕES
Valores em quarto individual, com café da manhã
GUIAS
Receptivo Trilhas da Capivara: 0/xx/89/3582-1294; trilhas@trilhascapivara.tur.br
Associação de Condu- tores de Visitantes Ecoturísticos do Parna Serra da Capivara: 0/xx/89/9411-8901
Centro de Informações Turísticas Francisco de Assis Negreiros: 0/xx/89/3582-1760
PACOTES
PREÇO POR PESSOA EM QUARTO DUPLO
SEM AÉREO
R$ 2.608
O pacote inclui cinco diárias no hotel Trilhas da Capivara (com jantar todas as noites), passeios (com almoço ou lanche) e traslados. Na Cia Eco: 0/xx/11/5571-2525; www.ciaeco.tur.br.
R$ 2.608
Cinco noites no hotel Serra da Capivara, com café da manhã e jantar. Valor inclui passeios e traslados. Na Ambiental: 0/xx/11/3818-4600; www.ambiental.tur.br.
R$ 2.608
Cinco noites no hotel Trilhas da Capivara, com jantar diário. Inclui traslados e passeios com almoço ou lanche durante as visitas aos sítios. Na Adventure Club: 0/xx/11/5573-4142; www.adventureclub.com.br.
COM AÉREO
R$ 2.790
Uma noite em Teresina e três em São Raimundo Nonato, com café da manhã, traslados, passeios e guia. Na Eco Adventure: 0/xx/86/3323-9595; www.ecoadventure.tur.br.


Pinturas em paredão de 100 m incluem momento de parto
Trilhas na serra da Capivara são de nível mais fácil e oferecem vistas panorâmicas do parque nacional
Acesso à reserva é controlado, e turistas só podem fazer passeios acompanhados por um guia oficial

DO ENVIADO A SÃO RAIMUNDO NONATO

Utilizado por passantes como uma estrada entre as cidades de São Raimundo Nonato e São João do Piauí, o circuito do Desfiladeiro da Capivara, na serra da Capivara, reúne sítios arqueológicos de facílimo acesso. Estão logo ali, bem próximos de onde o carro estaciona.
Hoje, é claro, o acesso a esses locais é controlado (todo o parque nacional só pode ser visitado na presença de um guia cadastrado).
Mas foram exatamente os viajantes que encontraram muitos dos locais hoje abertos para visitação, os quais, inclusive, serviam de abrigo para pernoites.
Na Toca da Entrada do Pajaú, avista-se uma estrutura natural parecida com uma cúpula de uma igreja (como um domo arredondado). Pinturas datadas de cerca de 12 mil anos evidenciam o dia a dia (dois homens segurando uma rede, por exemplo, mostrando uma técnica de caça) e as cerimônias, como um conjunto de quatro homens em movimento, dançando.
Fogueiras encontradas no local durante escavações se mostraram bem estruturadas e carvões foram datados pelo método Carbono-14 em uma data de 6.990 anos.
Quem tiver sorte, como a que teve a reportagem durante a visita, poderá ver um grupo de macacos-prego perambulando entre as árvores, próximos do chão, à vista de quem por ali passa.
VEADINHOS AZUIS
A dificuldade é média, e a recompensa é alta. A trilha do do circuito dos Veadinhos Azuis leva cerca de duas horas, contando o tempo para descanso, vista panorâmica e admiração das pinturas. Escadas facilitam a subida.
O passeio abrange um conjunto de quatro sítios. Na Toca dos Veadinhos Azuis, o charme fica por conta do desenho na coloração azulada. "O material utilizado é carvão vegetal, mas a ação do tempo transformou a cor. Só existe assim aqui no parque e na Colômbia", explica a guia.
A Toca da Entrada do Baixão da Vaca começa por uma passarela com corrimão.
De um lado, uma rocha inteiramente coberta por figuras da tradição nordeste e agreste, ou seja, parte delas são grandes e estáticas. No total, o sítio possui mais de cem metros de comprimento. Dos desenhos encontrados, destaque para uma imagem de um bisão (detalhe: este mamífero de pelagem longa, com chifres curtos e robustos não é encontrado na América do Sul), uma cena de árvore e outra que simula um parto, além de peixes e animais de caça, como o tatu.
Do outro lado, a vista é ampla e encara uma formação rochosa. Na verdade, trata-se de um vale, com um paredão de frente para o outro.
No meio da tarde, o som é de papagaios cantando (ou seria se esgoelando?).
DETECTOR DE AR PURO
No alto da trilha, mais vistas panorâmicas para formações serranas e a vegetação local --que, na época da chuva, atinge verde e outras cores, mas, durante a seca, ganha tons de cinza-claro.
Em um ponto de uma pedra no alto da trilha --a subida alcançada pela caminhada é de cerca de 80 metros acima do vale--, a guia aponta um líquen de coloração ocre. O vegetal, conta ela, sobrevive apenas em ar puro. (RAFAEL MOSNA)


Sim, Inferno existe e fica no interior do Piauí

DO ENVIADO A SÃO RAIMUNDO NONATO

"Pisa onde eu piso", aconselha a guia, que segue à frente na trilha. Por quê? "Nas folhas, pode haver escorpiões ou cobras escondidos". Então, contrariar para quê?
"Olha essa marca na árvore. Foi feita por uma onça, possivelmente para afiar as garras. Deve ter semanas."
Não é à toa que a trilha foi batizada de Inferno.
A caminhada é feita em mata fechada, com dificuldade moderada, e percorre locais estreitos. Às vezes, é preciso abaixar-se para continuar.
No final do percurso, a nossa passagem entre as rochas assusta um casal de morcegos. É o caminho para chegar a uma grande formação rochosa que, em dias chuvosos, forma uma cachoeira (banhos não são autorizados).
Os sítios arqueológicos ao longo do caminho guardam figuras com traços geométricos e cenas representando sexo, caça e dança.
Há tanto pinturas no paredão quanto nos seixos (fragmento de rocha de arestas arredondadas, com tamanhos bem variados).
Essa região era utilizada por tropeiros para pernoites, que vinham em jegue ou a cavalo e acabaram encontrando ossos humanos.
Ali pesquisadores se depararam com dois sepultamentos primários (quando os ossos estão articulados). Têm datações distintas: um com cerca de 7.000 anos e outro com mais de 8.000.
O Inferno, como se vê, é antigo. (RAFAEL MOSNA)


Manutenção do parque não tem orçamento fixo

DO ENVIADO A SÃO RAIMUNDO NONATO

A irregularidade de recursos vem sendo uma dificuldade constante para a manutenção do parque nacional da serra da Capivara, explica Niède Guidon, arqueóloga que trabalha na região desde a década de 70 e é presidente da Fundação Museu do Homem Americano.
"O parque deveria ter um orçamento fixo, mas até hoje nunca conseguimos. A inauguração do aeroporto e a consequente chegada de novos hotéis poderiam aumentar consideravelmente o número de visitas. Mas esse aeroporto é um capítulo à parte...", diz ela.
As obras para a inauguração de um aeroporto em São Raimundo Nonato se estendem há mais de dez anos.
Guidon conta que se reuniu recentemente com a ministra da Cultura, Marta Suplicy, com quem discutiu a situação orçamentária do parque nacional.
No encontro, participaram presidentes do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), além de autoridades do MinC (Ministério da Cultura).
"Ela prometeu vir conhecer o parque e pediu para que o Iphan aloque recursos. No dia 17, virão o ministro da Integração Nacional e a presidente do Iphan. Espero que algo seja resolvido", comenta Guidon.

FSP, 09/05/2013, Turismo, p. F1-F9

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/107902-viagem-a-pre-historia.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/107903-paredao-reune-1100-pinturas-rupestres.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/107904-sitio-com-cena-de-luta-tem-acesso-via-morro-ingreme-e-cabos-de-aco.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/107901-canion-atrai-andorinhas-em-tardes-ensolaradas.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/107900-va-a-serra-da-capivara.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/107910-pinturas-em-paredao-de-100-m-incluem-momento-de-parto.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/107907-sim-inferno-existe-e-fica-no-interior-do-piaui.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/107908-manutencao-do-parque-nao-tem-orcamento-fixo.shtml
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